quarta-feira, 11 de maio de 2011

Objetivo inicial foi alcançado. Meta agora é se manter entre os grandes

Após bater na trave em 2009/2010, quando terminou na quinta colocação e perdeu a vaga na UEFA Champions League para o Tottenham por apenas três pontos, o Manchester City garantiu ontem, em jogo atrasado da 33ª rodada contra o mesmo Tottenham (venceu por 1x0, gol contra de Crouch), a vaga para disputar a competição continental na próxima temporada – garantido na fase prévia, pode ainda se assegurar direto na fase de grupos, caso roube a terceira posição do Arsenal.

Esse era o plano inicial. Montar um bom time, capaz de brigar na parte de cima da Premier League – talvez até por título – e ficar entre os quatro primeiros colocados. Claro que com tantos investimentos, seria natural a cobrança por conquistas, que pode vir na FA Cup, onde a equipe disputa a decisão contra o Stoke City no próximo dia 14 (sábado).

Se uma (possível) conquista da copa nacional não é suficiente para quem tanto gastou, serve de alento para a torcida que não comemora um título desde 1976. Mas não deve servir de muleta para o fraco trabalho de Roberto Mancini até aqui.

No comando da equipe desde a metade da temporada 2009/2010, quando já tinha um bom grupo, mas pegou o bonde andando e por isso teve certa dificuldade, o técnico italiano teve nessa temporada a oportunidade de começar um trabalho desde o inicio da temporada. Além disso, ganhou da diretoria azul belos presentes para fortalecer seu grupo.

O ótimo goleiro Joe Hart e David Silva são talvez os de maiores destaques. O primeiro, que esteve emprestado ao Birmingham, retornou em alta e foi um dos melhores jogadores da equipe. O segundo, integrou bom passe e movimentação a um meio campo estático e burocrático.

Além deles, chegaram outros bons nomes, casos de Balotelli, Kolarov e Yayá Touré. O marfinense, por sinal, talvez tenha sido a maior vitima do estilo pragmático do técnico tri-campeão italiano com a Inter. Sacrificado como articulador central no 4-2-3-1 utilizado por Mancini ao longo da temporada, o camisa 42 não pode desempenhar o que faz de melhor, a retomada de bola na sua retaguarda e a saída de qualidade da defesa para o ataque.

Como se não bastasse todos os reforços, Mancini teve ainda um Carlitos Tevez inspirado na temporada. O argentino anotou nada mais nada menos do que 19 dos 55 gols da equipe na Premier League. Além dos gols, Carlitos deu ainda seis assistências, tendo participação direta em 25 tentos, o equivalente a 45%. Com um craque decisivo e um elenco homogêneo, a vaga era o mínimo que se esperava.

Agora que conseguiu atingir o escopo primordial, a missão para Roberto Mancini e o Manchester City é manter a equipe entre os grandes. Para tal, é preciso olhar para frente e alçar vôos ainda maiores para a próxima temporada, jogar a Champions com freqüência é apenas o primeiro passo. O segundo e essencial são as taças, e os bilionários donos do time azul parecem dispostos a trabalharem no mercado a fim de reforçar um grupo forte, mas que ainda carece de algumas peças capazes de desequilibrar, casos de Ibrahimovic, Fabregas e Kaká, os três primeiros nomes ventilados entre os Sky Blues. Dinheiro, vontade e coragem de ser grande o City já demonstrou que pelo menos na teoria, tem de sobra, o que falta é botar isso em prática e se tornar um vencedor.

ManCity Time base dos Citizens durante a temporada: Yayá Touré sacrificado a frente é na opinião desse que escreve, o grande pecado de Roberto Mancini.

2 comentários:

  1. fico muito bom serginho
    e verdadeiro pq o mancini e retranqueiro pra caralho
    e ali nao e a posicao do yaya toure

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  2. iiii pode botar fe pq
    esse foi o unico texto q eu lii enteiro
    ate hj por preguica msm aushauhsushau

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